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sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Entidades denunciam governo do Bebeto ao TCE: A maquiagem do orçamento da saúde persiste em 2014!!!

Inadimplência na Sesa

via SindSaúde


Nesses quase oito meses de 2014 um fato nunca desaparece do face do sindicato. São as constatações de que há falta de algum medicamento ou de alguns materiais para o bom desempenho do trabalho.
Percebendo a constância do que denunciam os internautas, o SindSaúde tem liderado uma densa campanha para saber o que está faltando nas unidades da Sesa. E temos ido além das constatações, temos pedido ao Ministério Público e ao Tribunal de Contas que apurem o que está acontecendo e adote imediatas medidas para a correção dos problemas.
Temos via em nossa memória a agilidade do MP quando estávamos em greve. Fomos chamados ao MP de várias cidades e rapidinho houve a determinação que teríamos de manter as escalas completas das UTIs e dos prontos-socorros.
Se naquele tempo as providências foram imediatas, agora também queremos agilidade, celeridade, pois as pessoas doentes precisam, sim, de profissionais habilitados. Mas pessoas doentes precisam de medicamentos que estão em falta, precisam de materiais como seringas quase objeto em extinção em algumas unidades, as pessoas precisam de segurança para ser atendidas, mas falta até a caixa de desprezar material perfurocortante.
Jogo de números - Podemos até supor que a falta de material seja por planejamento mal feito. No campo do orçamento do Estado e do cumprimento da lei 141, que determina que o investimento em saúde seja de 12%, temos a certeza de que um dos problemas é a falta de dinheiro para a saúde. Mas vamos mais fundo nessa questão.
No ano de 2013, o Estado investiu 10,8%. Mas para chegar a esse índice foram incluídos todos os valores empenhados. Mas parte desse percentual não foi pago. Ainda há restos a pagar para 2014. E sabemos que ainda há pagamentos pendentes de 2013 que NÃO foram realizados. Por isso, tem fornecedor dizendo que não entrega mais material enquanto o Estado não quitar a dívida.
E a mesma forma de agir acontece em 2014. É importante que os servidores e a população saibam que o Estado diz que está investindo muito em saúde. Mas os dados concretos mostram que o Estado, que deveria ter aplicado 12% em saúde de janeiro a 30 de abril desse ano, aplicou pouco mais de 10%. Só que de novo, se formos calcular somente sobre os valores efetivamente pagos, o percentual de aplicação na saúde é 6,2%.
A gravidade do momento fez com que o SindSaúde, o Fesmuc, a CUT e o Sindipetro protocolassem uma denúncia ao Ministério Público - MP - dando conta das peripécias feitas pela gestão no campo das contas não pagas.
Leia aqui a denúncia encaminhada ao TCE.

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