Foto de arquivo pessoal enviada à 'Folha de S.Paulo'
Por Redação Yahoo! Brasil
Uma auxiliar de limpeza de 26 anos deu à luz dentro do ônibus na última quarta-feira (15). A pequena Laila nasceu no banco de um coletivo da linha 9815 (Terminal Capelinha-Jardim Comercial), na zona sul da capital paulista, após ter atendimento negado em uma clínica. As informações são do jornal “Folha de S.Paulo”.
Grávida de sete meses, Ariana escorregou no chão do banheiro do SP Market, shopping onde trabalha. No dia seguinte, começou a sentir fortes dores e chamou a mãe, que não sabia da gestação, para acompanhá-la ao hospital.
Como é mãe solteira de uma menina de 3 anos, não quis contar sobre a gravidez para os familiares. No ônibus, as dores aumentaram e ela teve de falar para a mãe. O motorista então colocou “Reservado” no letreiro e acelerou rumo ao hospital. Como estava longe, no meio do caminho ele parou em frente à clínica particular Clinisul, que tem pronto-socorro, e gritou: “É uma emergência. Uma mulher vai ter bebê dentro do meu ônibus”, segundo matéria da Folha. Mas a resposta que obteve é que a clínica não fazia esse tipo de atendimento.
O bebê acabou nascendo com o ônibus em movimento, na estrada do Itapecerica, com a ajuda de uma passageira e do fiscal do terminal Capelinha. ”A Ariana estava com vergonha de tudo. Eu disse: ou você abre as pernas ou sua filha vai morrer sufocada”, relatou o fiscal Edson Marques.
A saga continuou no Hospital Municipal do Campo Limpo. Ariana teve de ficar numa maca com a filha, das 17h às 21h, aguardando uma vaga.
À Folha, o hospital disse que elas ficaram em um “centro de recuperação” até serem encaminhadas para maternidade. Já a Clinisul alegou que orienta funcionários a prestarem primeiros socorros e vai averiguar porque tal procedimento não foi feito.
Grávida de sete meses, Ariana escorregou no chão do banheiro do SP Market, shopping onde trabalha. No dia seguinte, começou a sentir fortes dores e chamou a mãe, que não sabia da gestação, para acompanhá-la ao hospital.
Como é mãe solteira de uma menina de 3 anos, não quis contar sobre a gravidez para os familiares. No ônibus, as dores aumentaram e ela teve de falar para a mãe. O motorista então colocou “Reservado” no letreiro e acelerou rumo ao hospital. Como estava longe, no meio do caminho ele parou em frente à clínica particular Clinisul, que tem pronto-socorro, e gritou: “É uma emergência. Uma mulher vai ter bebê dentro do meu ônibus”, segundo matéria da Folha. Mas a resposta que obteve é que a clínica não fazia esse tipo de atendimento.
O bebê acabou nascendo com o ônibus em movimento, na estrada do Itapecerica, com a ajuda de uma passageira e do fiscal do terminal Capelinha. ”A Ariana estava com vergonha de tudo. Eu disse: ou você abre as pernas ou sua filha vai morrer sufocada”, relatou o fiscal Edson Marques.
A saga continuou no Hospital Municipal do Campo Limpo. Ariana teve de ficar numa maca com a filha, das 17h às 21h, aguardando uma vaga.
À Folha, o hospital disse que elas ficaram em um “centro de recuperação” até serem encaminhadas para maternidade. Já a Clinisul alegou que orienta funcionários a prestarem primeiros socorros e vai averiguar porque tal procedimento não foi feito.
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