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segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Tucanalha promoveu um dos maiores processos de fragmentação, enfraquecimento e desmonte do Estado na história do mundo.

A sinistra história das privatizações no Brasil

"Privatizações: a distopia do capital", sob patrocínio do ideário do saudoso geógrafo Milton Santos, é a novo filme de Sílvio Tendler.


Léa Maria Aarão Reis na Carta Maior
 
Divulgação/Caliban
O fascinante novo filme de um dos mais respeitados documentaristas brasileiros, Silvio Tendler – Privatizações: a distopia do capital – relembra e esclarece, em uma aula cinematográfica de 59 minutos de grande impacto, como se deu o processo do crescente desmonte do estado brasileiro pelas mãos dos governos neoliberais dos dois fernandos do passado, começando em Collor e atingindo o seu ápice com FHC.

Sob o patrocínio do ideário do saudoso geógrafo Milton Santos, Tendler, diretor e roteirista do filme, avisa no prólogo que vai tratar não apenas do processo de privatizações do qual o Brasil e sua população foram vítimas, mas também “das artimanhas do capital internacional em aliança com os capitais nacionais contra a nossa economia.”

Nada mais oportuno. Assistir, divulgar e exibir este doc seguido de debate político, em especial nesses próximos dez dias, nas escolas de nível médio e salas de aula do ensino superior, cineclubes, no circuito cultural, nas lajes e nas diversas atuais novas plataformas disponíveis de cinema. Um dos objetivos: desconstruir o mantra decorado pelo candidato da direita Aécio Cunha à presidência da república, que promete, nas linhas e entrelinhas de seu programa de governo, encenar o derradeiro ato do triste teatro do desmonte do estado brasileiro. Isto se por acaso fosse eleito.

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