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quarta-feira, 29 de abril de 2015

Massacre de professores em 1988 [no governo do Ácaro Botox] se repete

por Celio Martins


Há 27 anos, uma manifestação de professores do Paraná em greve terminou em tragédia. No dia 30 de agosto de 1988, policiais militares escalados para acompanhar o protesto jogaram cavalos, cães e bombas de efeito moral contra os manifestantes, que protestava por melhores salários e condições de trabalho na Praça Nossa Senhora de Salette, em Curitiba. O massacre deixou dez pessoas feridas.

O episódio marcou para sempre a carreira do então governador e hoje senador Alvaro Dias. Por ironia, ou não, do destino político, Dias pertence agora ao mesmo partido (PSDB) do governador Beto Richa, que trava embate semelhante com o professorado.

Algumas das causas do protesto de hoje têm diferenças com as daquele ano. Naquela época, a greve já durava duas semanas sem que as duas partes, governo do estado e Associação dos Professores do Paraná (APP), chegassem a um acordo. Os professores lutavam por um piso salarial, porque a inflação alta corroía os salários.

Alguns avanços ocorreram após aquele dia de violência. Houve conquista do piso salarial nacional, o plano de carreira para docentes, o aumento na periodicidade dos concursos públicos e o direito à hora-atividade, tempo destinado ao preparo das aulas fora de sala.

Assim como Alvaro Dias, a história política do governador Beto Richa ficará marcada pelos episódios de 2015.


Foto de Fernando César Oliveira.

Um comentário:

  1. parece que o povo do Paraná é MAZOQUISTA adoram apanhar. porque com todo o massacre que Alvaro Dias promoveu como se explica que ele se tornou senador? Isso é sinal tambem que o povo do Parana nao sabe realmente votar.Mas os paranaenses sao um povo valente e sabe lutar eles nao vao se render a tirania de Beto Richa

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