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quarta-feira, 13 de maio de 2015

Comandante do massacre contra servidores recebe "prêmio" do (des)governo do estado: vira assessor militar junto à ALEP


Responsável por operação no Centro Cívico voltou à corregedoria da PM oito dias depois

por André Gonçalves no Conexão Brasília


Designado no dia 28 de abril para comandar a operação no Centro Cívico que acabou com 213 feridos, dia 29, o coronel Arildo Luis Dias retornou ao cargo de corregedor-geral oito dias depois. Além disso, passou a responder cumulativamente pelo cargo de assessor militar junto à Assembleia Legislativa. As nomeações estão no Diário Oficial do Paraná de 7 de maio.

A corregedoria é responsável pela investigação dos desvios cometidos por policiais – inclusive os excessos do dia 29. Em entrevista coletiva no dia da operação, o ainda comandante-geral da PM, César Kogut, disse que não haveria conflito de interesses por Dias ter sido chefe da corregedoria. “Ele vai ficar afastado [da Corregedoria] até a conclusão do IPM”, declarou Kogut, que deixou o posto na semana seguinte.

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