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segunda-feira, 4 de maio de 2015

O jeito tucano de ser: a sabotagem das políticas de ação afirmativa no Sudeste

GEMAA: Ações afirmativas nas universidades estaduais e os limites do Sudeste

via FPA


O projeto de lei nº 12.711/2012 unificou as políticas de ação afirmativa nas universidades públicas federais, mas as universidades estaduais permanecem sob jurisdição de cada unidade federativa. Com o intuito de mapear a experiência das universidades estaduais, o Grupo de Estudos Multidisciplinares da Ação Afirmativa (GEMAA) apresenta a evolução das ações afirmativas nas universidades públicas estaduais entre 2013 e 2014.

Os dados do GEMAA mostram que em 2014 o número de vagas reservadas para alunos de escolas públicas e de baixa renda, pretos, pardos, indígenas e outros grupos, aumentou 27% em relação a 2013 nas universidades estaduais de todo o país. Já total de vagas ofertadas aumentou 3,2% de 2013 a 2014. O gráfico abaixo estratifica as reservas de vagas em universidades estaduais por grupos de beneficiários:


Como mostra o quadro abaixo, proporcionalmente, a região que mais reserva vagas é a Centro-Oeste e a que menos reserva vagas é o Sudeste.


Em grande medida, a baixa porcentagem do Sudeste na reserva de vagas, comparada às outras regiões, ocorre devido à resistência da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) - que correspondem a 45% das vagas ofertadas na região - em adotar cotas. 

Para ler mais:
Evolução das Ações Afirmativas nas Universidades Públicas Estaduais 
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