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sexta-feira, 5 de junho de 2015

Abramge comemora resultados da PNS acerca da Saúde Suplementar no país

no JB


O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou na terça-feira (2/6) a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) com dados do setor referentes ao ano de 2013. Entre os vários temas estudados, a pesquisa apresenta os números da Saúde Suplementar, apontando que naquele ano 27,9% da população tinha algum tipo de plano de saúde.

A Abramge, associação que representa as operadoras de planos de saúde, classificou o resultado da pesquisa "positivo", demonstrando a relevância do setor no atendimento da população, bem como a importância de organizar uma agenda pública que priorize a saúde suplementar.

A entidade ainda destacou em alguns estados, como São Paulo, Rio Grande do Sul e Distrito Federal, apresentam grande proporção da população atendida por planos de saúde, por conta dos níveis de renda e de emprego nessas regiões. "É importante destacarmos que de acordo com a pesquisa, 72,1% dos beneficiários da saúde suplementar avaliaram o seu plano como muito bom ou bom, demonstrando o esforço das operadoras no aprimoramento da qualidade do atendimento", salienta a Abramge.

O Jornal do Brasil publicou uma reportagem sobre Saúde Suplementar no ínicio de abril, com os dados atualizados de 2014 em torno das atividadas das operadoras, com base nas estatísticas da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). De acordo com a agência, no ano passado constava 51 milhões de associados aos planos, com investimentos das operadoras em 2014 somam R$ 105 bilhões/ano em atendimento direto, com uma geração de impostos na ordem de R$ 1,8 bilhão/ano.

Na pesquisa mais recente, a PNS especificou a cobertura dos planos de saúde nas regiões nacionais. O Sudeste tem 36,9% de associados aos planos, enquanto no Sul o percentual é de 32,8%, contra 30,4% no Centro-Oeste e 13,3% no Norte e no Nordeste são 15,5% de pessoas atendidas pela Saúde Suplementar. Na área urbana (31,7%), o percentual de pessoas cobertas por plano de saúde era cerca de cinco vezes maior que na rural (6,2%).

Segundo a PNS, o plano de saúde era mais presente em 2013 entre brancos (37,9%) do que pardos (18,7%) e negros (21,6%). Em relação aos grupos de idade, pessoas de 0 a 17 anos apresentaram a menor proporção de cobertura de plano de saúde (23,1%), seguidas daquelas de 18 a 29 anos (26,0%). Já os grupos de pessoas de 30 anos ou mais de idade apresentaram níveis estatisticamente semelhantes entre eles, todos em torno de 30,0%. 

O estudo detalha que quanto maior o nível de instrução, maior foi a cobertura do plano de saúde, variando de 16,4% (sem instrução ou com fundamental incompleto) a 68,8% (nível superior completo).

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