Via Fundação Perseu Abramo
Artigo de Nathalie Reis Itaboraí – publicado na última revista Notas de Población, editado pela Comissão Econômica para América Latina e Caribe (Cepal) – analisa a queda de fecundidade em diferentes classes sociais no Brasil e o papel da maternidade na vida da mulher brasileira. O artigo mostra que as mudanças demográficas, mesmo dentro de um mesmo país, apresentam diferenciações segundo classes sociais (definidas a partir de critérios ocupacionais).
Assim, utilizando dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) e da Pesquisa Padrões de Vida (PPV) de 1996, a autora analisa as taxas de fecundidade total e por classe social no país, como pode ser visto pela tabela abaixo:
Além de diferenças nas taxas de fecundidade, o estudo também mostra diferenciações por classes para mulheres no momento de entrada à maternidade, sua relação com a escolaridade e tempo dedicado ao trabalho doméstico: segundo o estudo, por exemplo, a diferença entre a idade média do início da vida reprodutiva das mulheres da classe mais baixa e da mais alta segundo definido pelo estudo é de em torno de cinco anos.
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"O que tem fome e te rouba o último pedaço de pão, chama-o teu inimigo... Mas não saltas ao pescoço do teu ladrão que nunca teve fome." Bertolt Brecht
quinta-feira, 9 de julho de 2015
Fecundidade no Brasil: análise sobre diferenças entre classes sociais
Marcadores:
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