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quinta-feira, 9 de julho de 2015

Fecundidade no Brasil: análise sobre diferenças entre classes sociais


Via Fundação Perseu Abramo


Artigo de Nathalie Reis Itaboraí – publicado na última revista Notas de Población, editado pela Comissão Econômica para América Latina e Caribe (Cepal) – analisa a queda de fecundidade em diferentes classes sociais no Brasil e o papel da maternidade na vida da mulher brasileira. O artigo mostra que as mudanças demográficas, mesmo dentro de um mesmo país, apresentam diferenciações segundo classes sociais (definidas a partir de critérios ocupacionais).

Assim, utilizando dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) e da Pesquisa Padrões de Vida (PPV) de 1996, a autora analisa as taxas de fecundidade total e por classe social no país, como pode ser visto pela tabela abaixo:


Os mesmos dados estão dispostos no gráfico abaixo, que mostram queda e convergência das taxas de fecundidade ao longo das últimas décadas.
Além de diferenças nas taxas de fecundidade, o estudo também mostra diferenciações por classes para mulheres no momento de entrada à maternidade, sua relação com a escolaridade e tempo dedicado ao trabalho doméstico: segundo o estudo, por exemplo, a diferença entre a idade média do início da vida reprodutiva das mulheres da classe mais baixa e da mais alta segundo definido pelo estudo é de em torno de cinco anos.

Para ler mais: 
Las desigualdades de clase en el comportamiento reproductivo en el Brasil: democratización incompleta y paradojas de la fecundidad juvenil
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