Não deixem de ver essa, é deliciosa.
Fui avacalhar a página do Eduardo Pulha e me deparei com esse post, o mais recente. Eu que não creio, li. Vício de filósofo, fui procurar o contexto da frase. Fiz a coisa mais óbvia. Peguei minha bíblia, que fica na seção livros sobre o tédio ao lado de A Montanha Mágica do Thomas Mann, e fui verificar. Abri - como diz no post - em Tiago, capítulo 5, versículo 12. Rá! Tá escrito outra coisa lá. A equipe do Eduardo Cunha errou. Devem estar todos com o cu na mão, inclusive o próprio. É muito exemplar a desonestidade intelectual dessa gente. Essa frase do post diz respeito à cena do Sermão da Montanha (escrita em Mateus e em Lucas). A propósito - e isso que é delicioso - Tiago 5: 12 trata da relação entre juramento e verdade. Que ato falho providencial! Leiam: "Irmãos, não jurem: nem pelo céu, nem pela terra, nem por qualquer outra coisa; que o 'sim' de vocês seja sim, e que o 'não' seja não, para não se exporem ao julgamento". Pelo que vemos, o Sr. Eduardo Cunha realmente não leu esse versículo. O que é a vida, não?
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