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quinta-feira, 2 de junho de 2016

Plano de limitar crescimento mínimo de gasto com saúde e educação está mantido, diz Meirelles


O ministro afirmou ainda que o reequilíbrio das contas públicas pode ser mais rápido, mas que o governo deve tomar um passo de cada vez. Em meio ao cenário de forte recessão, o país tem registrado sucessivos déficits primários, afetando ainda mais a confiança dos agentes econômicos.

"Neste momento, a trajetória da dívida pública é insustentável a longo prazo. Então a primeira coisa que nós temos que resolver é essa questão estrutural, que é a primeira vez que se endereça isso de frente, seriamente, desde 1988, quando foi feita a Constituição", disse.

Segundo Meirelles, novas medidas fiscais serão anunciadas mais tarde, incluindo a possibilidade de reversão de desonerações fiscais, mas o foco agora é em mudanças estruturais.

Após a Câmara dos Deputados ter aprovado o reajuste salarial de diversas categorias de servidores públicos, Meirelles afirmou que o processo decorreu de negociações iniciadas pelo governo anterior e que, a partir de agora, todas as novas medidas enviadas ao Congresso ou as que já estão no Legislativo em debate preliminar irão obedecer ao "rigoroso ajuste fiscal".

Questionado sobre a expectativa de menos interferência no câmbio por parte do governo, o ministro limitou-se a responder que a diretoria do Banco Central está sendo escolhida com base na capacidade de fazer gestão de política monetária e cambial.

O ministro indicou o ex-economista-chefe do Itaú Ilan Goldfajn para assumir a presidência do BC, nome que agradou bastante os mercados financeiros.

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