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sábado, 10 de dezembro de 2016

Ainda sobre as "comunidades terapêuticas"

Na atual conjuntura a minha posição pessoal é FRONTALMENTE CONTRA as chamadas "comunidades terapêuticas" (assim mesmo, em minúsculas e entre aspas).


As "comunidades terapêuticas" seriam bem vindas caso concordassem em se integrar de forma honesta à Rede De Atenção Psicossocial (RAPS) do SUS. 

Isto significa cumprir as normas sanitárias, ter (entre outros requisitos) projeto terapêutico e dispor de equipe completa de profissionais de saúde atuando regularmente.

Na atual conjuntura as "comunidades terapêuticas" preferem ficar no limbo. 

Não querem ser serviços de saúde - preferem não ter que cumprir as normas sanitárias - mas também não abrem mão de receber remuneração e subsídios como se serviços de saúde fossem.

Preferem continuar a ser campos de concentração de pacientes. 

Preferem continuar a ter seus "projetos terapêuticos" fundados na lavagem cerebral de orientação religiosa. Doutrinação religiosa compulsória.

Terapia centrada na bíblia e no cabo da enxada.

Daí querem receber como se fossem serviços de saúde que NÃO SÃO.

Sim, eu sei... existem exceções.

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