via FPA
Com a possibilidade de indicação de Ives Gandra Filho para a vaga de Teori Zavascki no Supremo Tribunal Federal, é preciso discutir a ampliação do espaço para o conservadorismo nas instituições brasileiras com o governo golpista. Ives Gandra é ligado a setores conservadores da Igreja Católica e tem, por exemplo, artigos que criticam os direitos das mulheres e dos/das LGBTs.
O momento exige organização dos movimentos sociais contra tal ofensiva. O aborto precisa ser encarado pelo Estado (laico) como questão de saúde pública, que, por ser ilegal, mata uma mulher a cada dois dias no Brasil. O aborto é, inclusive, a quinta maior causa de mortalidade materna no Brasil e um entrave na redução da mortalidade materna no país.
A Pesquisa Nacional de Aborto (PNA) mostra que uma em cada cinco mulheres brasileiras, ao fim de sua idade reprodutiva, terá feito um aborto, e que tal estatística não varia de acordo com a religião confessada pela mulher.
É importante ainda apontar que as mulheres que morrem em decorrência de aborto em geral são mulheres pobres, que não contam com recursos para acessar clínicas de aborto seguras mas clandestinas.
| |
|
"O que tem fome e te rouba o último pedaço de pão, chama-o teu inimigo... Mas não saltas ao pescoço do teu ladrão que nunca teve fome." Bertolt Brecht
domingo, 29 de janeiro de 2017
Aborto e conservadorismo nas instituições
Marcadores:
Direitos Humanos,
Idade Média,
Justiça,
Política,
Religião
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário