A instituição atua com trabalhadores de saúde e lhes dá como universo a saúde pública e coletiva, aproximando trabalhadores da área à produção do conhecimento
Por Jornal GGN
O Sind-Saúde, de Minas Gerais, pronuncia-se em defesa da Escola de Saúde Pública de MG (ESP/MG) agora na mira de extinção pelo Governo Zema. O sindicato deve acionar o Ministério Público Federal e trabalhar para a abertura de audiências públicas na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), para impedir o fechamento da escola.
A Escola de Saúde Pública de Minas Gerais foi criada em 1946. É a mais antiga escola estadual de saúde do Brasil. Entidades como a Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz) e Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) condenaram a intenção do governo Zema de fechar a instituição que forma profissionais para atuação na saúde pública e grande defensora do Sistema Único de Saúde (SUS).
A instituição atua com trabalhadores de saúde e lhes dá como universo a saúde pública e coletiva, aproximando trabalhadores da área à produção do conhecimento sobre saúda das maiores universidades públicas brasileiras.O governo de Romeu Zema anunciou, por meio de projeto de lei (368/3,29), enviados aos deputados, a pretensão de submeter a ESP/MG à Secretaria de Estados de Saúde (SES/MG). Com isso, ele tira a autonomia administrativa da Escola, que fica impossibilitada de tocar as atividades acadêmicas como a criação e manutenção de cursos na área da saúde.
O PL também passa a gestão dos bens imóveis da ESP/MG para o controle da Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag), o que pode vir a inviabilizar a estrutura atual da Escola que funcionar em um prédio localizado em região de fácil acesso, na região Centro-Sul de Belo Horizonte.
A cada cinco anos a ESP/MG é avaliada pelo Ministério da Educação, que vêm validando as propostas de cursos na área de saúde.
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