Agência Estado
São Paulo - A maioria das 47 cooperativas médicas que participaram de pesquisa do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (81%) não tem sequer registro na vigilância sanitária e 13% admitiram ter registrado casos de falsos médicos ou médicos em situação irregular. Segundo o estudo, uma minoria das cooperativas (41%) informou utilizar o currículo do candidato para a seleção dos profissionais - a maioria prefere confiar em relações pessoais, entrevistas, indicações de clientes ou até mesmo não utilizar critério algum.
Só em 2007, houve em São Paulo 48 denúncias de falsos médicos e 22 de exercício ilegal da medicina, mais que o dobro de 2006 e quase três vezes o registrado em 2005. O conselho verificou ainda, durante o levantamento, que a maioria das cooperativas são falsas, pois os lucros não são repartidos e não há prestação de contas entre os associados. Pelos critérios da Organização Internacional do Trabalho, as cooperativas são associações autônomas de pessoas que se unem para dividir os ganhos e o custo do trabalho. Em São Paulo, são contratadas por gestores públicos e unidades privadas para fornecer profissionais de saúde a determinados serviços.
Segundo o presidente do Cremesp, Henrique Carlos Gonçalves, a maioria das prestadoras de serviço são contratadas para que o cliente não tenha de se responsabilizar pelos direitos trabalhistas dos médicos. “Elas lesam a classe, o usuário dos serviços de saúde e os direitos previdenciários”, destacou Gonçalves. A partir do estudo, o conselho pretende realizar um recadastramento das cooperativas e um alerta à classe médica. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.
Só em 2007, houve em São Paulo 48 denúncias de falsos médicos e 22 de exercício ilegal da medicina, mais que o dobro de 2006 e quase três vezes o registrado em 2005. O conselho verificou ainda, durante o levantamento, que a maioria das cooperativas são falsas, pois os lucros não são repartidos e não há prestação de contas entre os associados. Pelos critérios da Organização Internacional do Trabalho, as cooperativas são associações autônomas de pessoas que se unem para dividir os ganhos e o custo do trabalho. Em São Paulo, são contratadas por gestores públicos e unidades privadas para fornecer profissionais de saúde a determinados serviços.
Segundo o presidente do Cremesp, Henrique Carlos Gonçalves, a maioria das prestadoras de serviço são contratadas para que o cliente não tenha de se responsabilizar pelos direitos trabalhistas dos médicos. “Elas lesam a classe, o usuário dos serviços de saúde e os direitos previdenciários”, destacou Gonçalves. A partir do estudo, o conselho pretende realizar um recadastramento das cooperativas e um alerta à classe médica. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.
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