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sábado, 7 de março de 2009

Movimento dos Sem Mídia - MSM promove ato contra a "ditabranda"

No "Vi o Mundo"

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Um momento que tocou aos presentes na manifestação do MSM diante da Folha de S. Paulo: Toshio Kawamura, um dos fundadores da CUT que agora é dirigente da Intersindical, invocou a memória de amigos que morreram durante os anos da ditadura militar -- e chorou. Com ele choraram junto várias pessoas. Kawamura foi preso em 1969 e exilado no Chile.

Em diversos discursos, foi dito:

1. Que o estado brasileiro praticava terrorismo;

2. Que é preciso abrir os arquivos da ditadura militar;

3. Que a Folha e outros orgãos de imprensa lucraram com o regime militar;

4. Que as famílias que controlam a mídia praticam censura contra aqueles que não representam seus interesses políticos e econômicos;

5. Portanto, que é preciso democratizar o acesso aos meios de comunicação.

Ivan Seixas, que aparece abaixo com a imagem do pai, Joaquim Seixas, revelou algo que pouca gente sabe: Otávio Frias de Oliveira, o falecido publisher da Folha, morou no nono andar do prédio do jornal durante alguns meses por temer um acerto de contas de grupos de esquerda que sabiam da colaboração dele com a Operação Bandeirantes.

De acordo com um levantamento de Eduardo Guimarães, baseado na lista de presença dos que compareceram ao ato público, participaram 345 pessoas -- o melhor público que o MSM já reuniu em suas manifestações. Como nem todos os que foram assinaram a lista, Eduardo estima que o número tenha chegado a 400 manifestantes.

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