A empresa pública de saneamento de São Paulo, a Sabesp, já demitiu mais de 50 trabalhadores desde fevereiro. A empresa alega que há um acordo coletivo com o sindicato que dá 98% de estabilidade a categoria. Sendo assim, os 2% restantes, cerca de 370 trabalhadores, poderiam ser demitidos. Para o Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente do Estado de São Paulo (Sintaema), as demissões são irregulares.
De acordo com o diretor de comunicação do sindicato, Antônio da Silva, conhecido como Ceará, o acordo de estabilidade diz que a empresa deve tentar realocar os trabalhadores em outras áreas antes de demiti-lo. Mas a Sabesp não estaria cumprindo esta parte do acordo.
“Ela [Sabesp] está pegando trabalhadores que julga não estarem mais dentro do perfil da empresa e demitindo. Esses trabalhadores ficaram doentes dentro dessa empresa, estão fazendo tratamento médico, estão com restrições a algumas atividades que realizavam. Por isso, a empresa acha que ele é um peso morto aqui dentro e tem que ser demitido. Então, tem praticado essas demissões sem direito a negociação, a reversão de qualquer um desses casos.”
Para piorar o quadro, a empresa assinou um Termo de Compromisso de Ajuste de Conduta (TAC) com o Ministério Público (MP), no qual o órgão afirma que a Sabesp não deve manter trabalhadores aposentados atuando. Segundo o MP, eles não podem receber duas vezes da mesma fonte. Nesta situação, estão 2,2 mil trabalhadores da empresa. Já estão previstas para abril 560 demissões.
O sindicato discorda. Segundo Ceará, a aposentadoria não é um segundo salário, mas um benefício dado ao trabalhador após 35 anos de contribuição.
De São Paulo, da Radioagência NP, Vinicius Mansur.
De acordo com o diretor de comunicação do sindicato, Antônio da Silva, conhecido como Ceará, o acordo de estabilidade diz que a empresa deve tentar realocar os trabalhadores em outras áreas antes de demiti-lo. Mas a Sabesp não estaria cumprindo esta parte do acordo.
“Ela [Sabesp] está pegando trabalhadores que julga não estarem mais dentro do perfil da empresa e demitindo. Esses trabalhadores ficaram doentes dentro dessa empresa, estão fazendo tratamento médico, estão com restrições a algumas atividades que realizavam. Por isso, a empresa acha que ele é um peso morto aqui dentro e tem que ser demitido. Então, tem praticado essas demissões sem direito a negociação, a reversão de qualquer um desses casos.”
Para piorar o quadro, a empresa assinou um Termo de Compromisso de Ajuste de Conduta (TAC) com o Ministério Público (MP), no qual o órgão afirma que a Sabesp não deve manter trabalhadores aposentados atuando. Segundo o MP, eles não podem receber duas vezes da mesma fonte. Nesta situação, estão 2,2 mil trabalhadores da empresa. Já estão previstas para abril 560 demissões.
O sindicato discorda. Segundo Ceará, a aposentadoria não é um segundo salário, mas um benefício dado ao trabalhador após 35 anos de contribuição.
De São Paulo, da Radioagência NP, Vinicius Mansur.
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