Todo hospital habilitado pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para atender pacientes com câncer deverá oferecer um tratamento integral. Isto é o que determina uma nova portaria do Ministério da Saúde. No entanto, o presidente do Conselho Nacional de Saúde, Francisco Batista Junior, não acredita que o procedimento será possível, por causa da falta de financiamento do governo.
O atendimento integral ao paciente com câncer prevê que seja feito, em um mesmo hospital, a operação do tumor, a quimioterapia ou a radioterapia e, se precisar, a realização de um novo cuidado, como uma cirurgia plástica reconstrutora.
Porém, Francisco Batista lembra que para isso ocorrer é necessário investimento financeiro, pois mais de 90% dos procedimentos de tratamento do câncer realizados pelo SUS são feitos na rede privada contratada:
"Equivocadamente nós temos uma dependência enorme do setor privado. Obviamente é um setor que, para prestar serviço ao SUS, utiliza a lógica de mercado e geralmente cobra valores bastante elevados. Então, nós temos sempre uma insuficiência de financiamento e vamos ter sempre se essa dependência continuar."
Durante o ano de 2009, o governo federal deverá investir em toda a rede do SUS aproximadamente R$ 48 bilhões. Mas, Batista diz que o número não é o suficiente, nem para atender a demanda que existe hoje, quanto mais outros procedimentos.
Em todo o país, cerca de 54 mil pessoas aguardam na fila da radioterapia. No Hospital de Câncer de Barretos, por exemplo, a demora para o tratamento chega a 120 dias.
De São Paulo, da Radioagência NP, Desirèe Luíse.
O atendimento integral ao paciente com câncer prevê que seja feito, em um mesmo hospital, a operação do tumor, a quimioterapia ou a radioterapia e, se precisar, a realização de um novo cuidado, como uma cirurgia plástica reconstrutora.
Porém, Francisco Batista lembra que para isso ocorrer é necessário investimento financeiro, pois mais de 90% dos procedimentos de tratamento do câncer realizados pelo SUS são feitos na rede privada contratada:
"Equivocadamente nós temos uma dependência enorme do setor privado. Obviamente é um setor que, para prestar serviço ao SUS, utiliza a lógica de mercado e geralmente cobra valores bastante elevados. Então, nós temos sempre uma insuficiência de financiamento e vamos ter sempre se essa dependência continuar."
Durante o ano de 2009, o governo federal deverá investir em toda a rede do SUS aproximadamente R$ 48 bilhões. Mas, Batista diz que o número não é o suficiente, nem para atender a demanda que existe hoje, quanto mais outros procedimentos.
Em todo o país, cerca de 54 mil pessoas aguardam na fila da radioterapia. No Hospital de Câncer de Barretos, por exemplo, a demora para o tratamento chega a 120 dias.
De São Paulo, da Radioagência NP, Desirèe Luíse.
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