Páginas

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Dr. Rosinha vê base frágil e refém da mídia no Congresso

O deputado federal Dr. Rosinha (PT-PR), coordenador da Frente Parlamentar da Terra, que defende a reforma agrária no Congresso Nacional, criticou na manhã desta quinta-feira (22/10) a base aliada no governo Lula no poder Legislativo.

"A instalação de uma CPI que pretende criminalizar um movimento social internacionalmente reconhecido como o MST só será possível por causa de uma parte da base governista, frágil e sem compromisso com o governo que diz apoiar", afirmou Dr. Rosinha. "Também pesou o apoio maciço de setores da mídia privada, que têm uma posição conservadora e anti-MST capaz de guiar a posição de alguns parlamentares."

Além de atribuir a criação da CPI a interesses político-eleitorais, Dr. Rosinha também criticou o próprio texto do requerimento. "O pedido da CPI é uma mera tentativa de se fazer um palanque eletrônico para a oposição", avalia o coordenador da Frente Parlamentar da Terra.

"O requerimento não possui um fato determinado. É tão genérico que permite a investigação de cooperativas em geral à evasão de divisas, passando pelo crime organizado, grilagens de terra e uma infinidade de outros temas."

Mista, a comissão funcionará com 17 deputados e 17 senadores, com igual número de suplentes. O período inicial de funcionamento será de 180 dias, com possibilidade de prorrogação.

Nenhum comentário:

Postar um comentário