Povos e Comunidades tradicionais realizam 2° encontro

Começa no próximo dia 19, em Faxinal do Céu, o 2º Encontro dos Povos e Comunidades Tradicionais do Paraná. Entre as várias atividades que seguem até o dia 22 estão apresentações sobre a situação dos povos e comunidades tradicionais presentes no estado, mesas que discutirão direitos étnicos e contextos desses grupos no sul do Brasil, e ainda a formação da comissão que criará a política estadual específica para povos e comunidades tradicionais.

O encontro é organizado pela Rede Puxirão dos Povos e Comunidades Tradicionais com o apoio da Secretaria Estadual de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), Secretaria Estadual de Educação (Seed), Secretaria Estadual de Assuntos Estratégicos (Seae), Secretaria Estadual de Agricultura e Abastecimento (Seab) e a Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema) através do Instituto de Terras, Cartografia e Geociência (ITCG).

 Cerca de 250 pessoas participarão do evento. Já têm presença confirmada em Faxinal do Céu membros da Articulação Puxirão dos Povos Faxinalenses (APF), da Articulação dos Povos Indígenas da Região Sul (Arpin-sul), da Federação das Comunidades Quilombolas do Paraná (Fecoqui), do Fórum Paranaense das Religiões de Matriz Africana, do Movimento Interestadual dos Cipozeiros, do Movimento dos Pescadores Artesanais do Litoral do Paraná (Mopear), Ilhéus do Rio Paraná e Portadores de Ofícios Tradicionais. Para Mariluz Marques Follmann, representante da Fecoqui na Rede Puxirão, o 2º encontro é muito importante porque dá visibilidade aos segmentos que hoje compõem os povos e comunidades tradicionais do estado. 

 Além de comunidades de todo Paraná, o encontro contará com a presença de representantes da Comissão Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais (CNPCT), e autoridades a nível estadual e federal.

Em maio de 2008 aconteceu em Guarapuava o 1º Encontro de Povos e Comunidades Tradicionais do Paraná. A reunião deu origem a Rede Puxirão, um espaço coletivo que tem como objetivo fortalecer a identidade social, e promover a troca de experiências de organização e lutas sociais de uma forma ampliada e articulada.