Todos os anos, cerca de 33 milhões de americanos se machucam de forma grave o suficiente para exigir atenção médica, e a causa mais comum de ferimentos não fatais em todas as faixas etárias é a queda. A maioria das quedas ocorre em casa.
Para o período mais recente de relato, de 2004 a 2007, não houve diferença estatisticamente significativa entre os sexos em taxas de ferimentos por esforço excessivo, envenenamento ou transporte. Porém, as mulheres apresentaram mais chances de se machucarem numa queda, e menos chances de serem atingidas por um objeto ou de se cortarem.
A análise, publicada neste mês pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA, descobriu que as pessoas entre 15 e 24 anos tinham muito mais chances de se machucarem em acidentes com meios de transporte, e ferimentos com furos e cortes eram mais comuns na faixa de 25 a 44 anos. Pessoas com alguns anos de estudo universitário apresentavam maior probabilidade de se machucarem do que aquelas com bacharelado ou mais, ou do que aquelas com ensino médio ou menos.
Os índios americanos e os nativos do Alasca apresentaram as taxas mais altas de ferimentos que exigiam atenção médica, e os asiáticos tiveram as mais baixas. Pessoas brancas tinham taxas mais altas de ferimentos do que os afro-americanos.
O relatório não oferece explicações para suas descobertas.
Os dados "dizem às pessoas onde ocorrem os ferimentos e o que estavam fazendo no momento em que se feriram", disse Li Hui Chen, epidemiologista do CDC e co-autor do relatório.
"Só conhecemos as estatísticas. As pessoas precisam usar este relatório para identificar problemas e possíveis soluções".
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