Por weden no blog do Nassif
Noruega, Finlândia, Espanha e França adotam cotas para mulheres
Uma boa discussão para o Dia Internacional da Mulher. É preciso trazer esta discussão para o Brasil. Siou um simpatizante de primeira hora desta iniciativa.
Do site sucessonews.
Cotas para mulheres executivas
Semana passada (01 de fevereiro) a França, seguindo os passos da Noruega, estabeleceu que as empresas destinassem 50% de seus cargos de diretoria a mulheres. A determinação, cuja implantação ocorrerá nos próximos cinco anos, reabre um debate sobre o machismo e a diversidade no poder das corporações.
No Brasil, estudo realizado pela USP, em 2009, apontou que a porcentagem de mulheres em cargos de chefia é de 37%. O percentual foi considerado por analistas do setor um avanço, se comparado aos dados de 1997, quando a taxa era de 11%. Isso significa que em pouco mais de uma década, a participação das mulheres em cargos de chefia triplicou. A tendência, apesar de todo o cenário de desigualdade de salários, resistência, dentre outros fatores, é de que elas conquistem mais espaço nos próximos anos.
Apesar disso, os homens ainda são maioria nos conselhos de administração das empresas. Para resolver essa questão é que algumas nações interferiram no assunto e adotaram leis que garantem cotas de participação. Países como Noruega, Suécia e Finlândia, por exemplo, já têm 44%, 27% e 26% de mulheres nos conselhos.
Dados do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), coletados em 508 empresas listadas no banco de dados da Bovespa, dão conta que das mais de 3,6 mil posições de conselheiros existentes, apenas 234 são ocupadas efetivamente por mulheres e outras 85 reservadas a suplentes, ou seja, no Brasil, efetivamente 8% das mulheres exercem cargos de liderança em grandes corporações.
Na Espanha, que adotou o sistema de cotas em 2007, espera-se que em seis anos, essas profissionais representem 40% dos integrantes dos conselhos. Hoje elas são 4%, por incrível que pareça.
Nenhum comentário:
Postar um comentário