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quinta-feira, 29 de abril de 2010

Richa e Ducci serão investigados por suposto caixa 2


Trata-se de um caso de dupla personalidade... à esquerda, nota-se a forma como o menino Beto 'Graciosa Country Club' Richa se comporta no trato político e na articulação eleitoral. Na direita, aparece o mesmo menino travestido em anjo, que é a forma como ele vem se apresentando ao eleitorado do Paraná.


Eles são acusados de não declarar os gastos efetuados pelo Comitê Lealdade, formado por dissidentes do PRTB

na Gazeta do Povo
O Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PR) decidiu, nesta quinta-feira (29), dar continuidade no processo que investiga a existência de caixa 2 na campanha eleitoral de Beto Richa (PSDB) eLuciano Ducci (PSB) em 2008. O Ministério Público Federal (MPF) havia recomendado a continuidade da ação. Se condenados, Ducci perde o mandato de prefeito e Richa tem os direitos políticos cassados.

Com a decisão do TRE-PR, os documentos retornam para a 1.ª Zona Eleitoral para serem convocadas testemunhas e ser realizada a produção de provas para embasar uma futura decisão. Na ação, Ducci e Richa são acusados de não declarar os gastos efetuados pelo Comitê Lealdade, formado por dissidentes do PRTB.

Em junho do ano passado, a Gazeta do Povoapontou a existência de suposto caixa 2 na campanha de Richa e Ducci, à prefeitura de Curitiba. A reportagem teve acessos aos vídeos gravados por Alexandre Gardolinski, coordenador do Comitê Lealdade, formado por dissidentes do PRTB que apoiavam a candidatura de Richa. Nos vídeos, Garlolinski distribuia dinheiro aos ex-candidatos a vereador pelo partido.
Eles se desfiliaram do PRTB e desistiram de concorrer à Câmara de Curitiba depois que o partido decidiu apoiar a canditaura do deputado Fábio Camargo (PTB) à prefeitura de Curitiba. O dinheiro era distribuído por Gardolinski dentro do Comitê Lealdade, formado pelos dissidentes do PRTB.
Segundo a denúncia apresentada pelo empresário Rodrigo Oriente, cada dissidente teria recebido R$ 1,6 mil para não concorrer e manter o apoio ao candidato a prefeito do PSDB. Os tucanos teriam pago até o aluguel da sala usada pelo Comitê Lealdade. Os gastos realizados pelo comitê não teriam sido contabilizados pela campanha oficial de Richa. Isso, em tese, configuraria o caixa 2.

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