Acabo de chegar de Maringá.
Para se voltar de Maringá para Curitiba de avião (digo, aeronave, é assim que os pilotos chamam o avião), é preciso rezar duas vezes. A primeira é para que o avião (digo, aeronave) consiga descer em Maringá. A segunda, uma vez que a aeronave (é assim que os pilotos chamam o avião) esteja em solo, é para que tudo corra bem e que o aeroporto de Curitiba permaneça aberto...
Hoje o avião (digo, aeronave) que deveria nos pegar em Maringá teve que descer em Londrina e "fazer uma horinha" até a chuva e a neblina dessem uma brecha para ele chegar. Dá para imaginar o clima na sala de espera. Quando a aeronave (é assim que os pilotos chamam o avião) finalmente pousou, teve gente que assobiou e bateu palmas. Histéricamente, diga-se de passagem.
A mocinha da "equipe em solo" (é assim que as moças que estão dentro do avião chamam as moças que ficam o tempo todo de pés no chão) educadamente dá as instruções de praxe:
"Mantenham os celulares desligados"
Ela fala isso só por que está lá escrito com todas as letras nas instruções. Afinal, ela e a torcida do Atlético sabem muito bem que NENHUM celular estará desligado no trajeto da sala de embarque até o avião (digo, aeronave, é assim que o pessoal da equipe em solo chama o avião).
"Passageiros com assentos marcados nas fileiras 01 a 12 embarcam pelo portão 'A' e pela porta da frente da aeronave (aeronave é o apelido que eles dão para o avião) passageiros das fileiras 13 a 24 embarcam pelo portão 'B' e pela porta traseira da aeronave".
Nota explicativa: Diferentemente de outros aeroportos, no de Maringá a aeronave (é o apelido que eles dão para o avião) tem duas portas. De qualquer forma, o caso também é perdido, pois três quartos dos passageiros se atiram sofregamente na fila do portão 'A'. Provavelmente disseram que por ali vão chegar antes dos "patos" (como eu) que obedecem as instruções e embarcam tranquilamente, sem atropelos pelo portão 'B'.
Ainda escrevo uma monografia sobre isto.
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