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terça-feira, 29 de junho de 2010

Dilma desafia a Folha: Cadê as provas ? Cadê o áudio do grampo ?



no Conversa Afiada

Dilma falou no “marco regulatório” e o PiG se calou


No programa “Roda Morta” (clique aqui para ver um trecho), o funcionário da Folha (*) tentou imprensar a Dilma Rousseff sobre os dois dossiês da Folha (*): o dossiê sobre a relação da filha do Serra com a irmã do Dantas; e sobre o Imposto de Renda de um grão tucano, Eduardo Jorge.

Dilma deu o troco.

Exigiu que a Folha mostrasse as provas de que os dois dossiês saíram da campanha dela.

Dilma disse que processou o Serra, quando fez a acusação.

E só não processou a Folha, porque respeita o direito de a Folha resguardar a fonte.

Mas, exigiu: cadê as provas ?

Ou seja, cadê o áudio do grampo ?

Dilma disse: numa democracia não se aceita acusação sem prova.

Para ficar claro: o tal dossiê sobre a filha do Serra não é dossiê nenhum, mas um livro que o jornalista Amaury Ribeiro Jr vai lançar logo depois da Copa.

Clique aqui para ler sobre o “Livro que aloprou o Serra”.

O livro vai se chamar “Os porões da privataria”.

A “privataria” do Governo FHC/Serra que, entre outras coisas, transformou o Daniel Dantas em “brilhante”, e vendeu a Vale na bacia das almas, por pressão do Ministro do Planejamento José Serra.

É a privataria que será descrita pelo Amaury.

E vai deixar o Serra nu.

E, antes de ficar nu, Serra, com a Folha (*), acusou a Dilma de cumplicidade com o tal dossiê do dossiê do dossiê.

E terá que responder por isso na Justiça. 

E o mais importante, além da provocação do funcionário da Folha (*): 
Dilma disse que não se podem criar obstáculos à liberdade de imprensa, opinião, expressão e organização.

Nisso, não se toca – disse ela.

Agora, sobre um novo “marco regulatório” para a mídia, isso é um assunto de controle público, e não privado – disse ela.

Ou seja, Dilma não repudiou fazer, como a Cristina Kirchner, uma “Ley de Medios”.

Ou seja, estabelecer controle público sobre a mídia.

Através de uma lei publicamente discutida.

Como de hábito, os jornalistas do PiG (**) fingiram não perceber o que ela disse. 

Mas a Dilma sabe que muita gente percebeu.

Como este ordinário blogueiro.

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