Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral quer informar o eleitor sobre o Sistema Único de Saúde e como denunciar a prática ilegal
na Agência Brasil (via GP)
A cartilha cita formas mais usuais de se cometer a corrupção na saúde como a exigência de título de eleitor para se receber atendimento médico. O texto esclarece que a apresentação do título não pode ser obrigatório em postos de saúde ou hospitais para receber atendimento, medicamentos, qualquer bem ou serviço de saúde.
Segundo a presidente da União Nacional dos Auditores do SUS (Unasus), Jovita José Rosa, existem vários tipos de corrupção eleitoral na saúde. “O desvio da verba pública da saúde significa a morte. É importante fazer a denúncia no Ministério Público. Há casos de parlamentares que têm casas de apoio para manter pacientes do SUS que vieram se tratar nas capitais”, exemplifica
O diretor do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral e integrante da Comissão Brasileira de Justiça e Paz da Conferência Nacional de Bispos do Brasil (CNBB), Carlos Moura, ressaltou a importância da sanção daLei da Ficha Limpa. A norma proíbe a candidatura de políticos condenados por órgãos colegiados.
“O movimento acaba de ser vencedor no trabalho realizado com a sanção do Ficha Limpa e agora inicia uma nova etapa no combate à corrupção na saúde. Saúde é vida e precisa ser tratada com toda a dignidade. É preciso que toda a sociedade se envolva na fiscalização dos recursos da saúde”, destaca.
Para o presidente da Conselho Nacional da Saúde, Francisco Batista Júnior, a corrupção é fruto da impunidade por isso é preciso combatê-la e denunciar as pessoas envolvidas.
“A saúde é um dos campos mais férteis para ocorrer a corrupção. A corrupção existe nas mais variadas facetas, desde profissionais que utilizam de sua função para se beneficiar até o atendimento de interesses particularizados”, salienta.
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