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Dobrandino da Silva (PMDB), que tem pendências na Justiça da época em que foi prefeito de Foz do Iguaçu, preferiu não se arriscar e ficará de fora da eleição, dedicando-se à candidatura de seu filho, Sâmis da Silva. Já Jocelito Canto (PTB) cumpriu a promessa de aposentar-se da vida pública após a sanção do Ficha Limpa, pois tem condenações por improbidade administrativa da época em que foi prefeito de Ponta Grossa. Pedro Ivo (PT) e Antonio Anibelli (PMDB) decidiram deixar a carreira política. O último tentará eleger seu neto, Anibelli Neto para a Assembleia Legislativa.
Outros dois deputados com problemas judiciais correram o risco e registraram suas candidaturas. Antonio Belinati (PP) foi eleito prefeito de Londrina em 2008, mas teve o registro de candidatura cassado por estar na lista de inelegíveis do Tribunal de Contas do Estado, por problemas nas prestações de contas municipais da época em que foi prefeito, em 1999. O deputado move recurso judicial contra a condenação do TCE e espera decisão para poder voltar a ser considerado elegível.
Já o deputado Luiz Fernandes Litro (PSDB) foi precavido. Ele apresentou seu pedido de registro de candidatura ao partido. Mas como também é réu em uma ação que o acusa de improbidade administrativa no Superior Tribunal de Justiça, Litro inscreveu também a esposa, Rosemari Coletti. Se a Justiça Eleitoral negar registro, dona Rosemari assume a candidatura à Assembleia Legislativa. A acusação contra Litro remonta ao seu mandato de vereador, em Dois Vizinhos, no Sudoeste do Estado, entre 1993 e 1996. Ele foi denunciado junto com outros 12 vereadores por aumento irregular de salários.
Dos 50 deputados que registraram candidatura, 47 tentarão a reeleição, enquanto Luiz Nishimori (PSDB), Rosane Ferreira (PV) e Cida Borghetti (PP) pediram registro para disputar uma vaga na Câmara dos Deputados.
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