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terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Após pedido de ajuda de governador, técnicos do governo federal avaliam hospitais de RO



Representantes do governo federal viajam nesta terça-feira a Rondônia para avaliar a situação do atendimento médico no Estado.
Na semana passada, o governador Confúcio Moura (PMDB) decretou "estado de perigo iminente e de calamidade pública no setor hospitalar" e pediu para o Ministério da Defesa montar um hospital de campanha em Porto Velho.
Brasília enviou três representantes do Ministério da Saúde e dois do Ministério da Defesa. Também está programado para que um técnico do Ministério da Integração Nacional chegue amanhã à capital do Estado.
A instalação do hospital de campanha e o envio de militares para atenderem os pacientes dependem da avaliação desses técnicos.
A intenção do governo de Rondônia é que o hospital seja montado ao lado do Pronto Socorro João Paulo 2º, um dos principais da capital.
O pronto-socorro tem 147 leitos, mas o número de internados chega a 320, segundo o diretor-geral da unidade, Sérgio Mello. Os pacientes dormem em colchonetes no chão e em cadeiras nos corredores do hospital.
Na fila por uma cirurgia ortopédica, há cerca de 150 pessoas aguardando em casa e outras 80 no próprio hospital, de acordo com Mello.
O diretor diz que a superlotação no João Paulo é antiga, mas se acentuou a partir de 2008, quando a população da cidade aumentou em decorrência do início das obras das hidrelétrica de Santo Antônio e de Jirau, no rio Madeira.
Além de atender os moradores de Porto Velho, o hospital recebe pacientes do interior de Rondônia, do sul do Amazonas e da Bolívia. O fluxo de pessoas vindas dessas regiões acentua a situação do João Paulo.

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