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quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Com problemas estruturais, novo hospital de Ponta Grossa tem apenas seis pacientes internados


Gazeta do Povo

O Hospital de Ponta Grossa, nos Campos Gerais, apesar de ser novo, sofre com problemas estruturais que prejudicam o atendimento à população. O prédio, que custou R$ 22 milhões, tem problemas na sala de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), da sala de esterilização, central de oxigênio, enfermagem e lavanderia. Em entrevista aotelejornal Bom Dia Paraná, da RPCTV, a nova diretora da unidade, Scheila Mainardes, diz que cada área será verificada e vão ser analisadas as necessidades e os serviços que vão ser disponibilizados para fazer a estruturação.

Na UTI, que não recebeu nenhum paciente até hoje, alguns equipamentos ficam ligados na tomada para aumentar a vida útil das baterias. Com todos os problemas, falta serviço para quem trabalha no local. Há 10 meses, 89 enfermeiros, 70 médicos e 68 auxiliares fazem plantão todos os dias e atendem poucas pessoas. Em janeiro, apenas seis pacientes estão internados.

O hospital só realiza consultas com especialistas e pequenas cirurgias, mas a direção pretende ampliar os serviços esse ano. De acordo com Scheila, será feito um levantamento para apresentar para o secretário de Estado da Saúde e definir o perfil assistencial do hospital e para ele ter um cronograma de implantação dos serviços.

COMENTÁRIO: Ponta Grossa precisa urgentemente de um mutirão de gestão em seu sistema de saúde. Os problemas estruturais do SUS no município persistem ano após ano e gestão após gestão e só se agravam. 
Os problemas do Hospital Regional estão só começando. Por mais equipado que  esteja, se estiver atuando dentro de um sistema de saúde que não forneça as respostas necessárias, daqui a pouco o HR passará a fazer parte do problema.
Seria muita ingenuidade acreditar que o problema do município estaria resolvido com a construção de (mais) um hospital.

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