"Começaram a bater no carro", diz filho de motorista que atropelou ciclistas na Capital
Ao se apresentar nesta segunda-feira às 15h na Polícia Civil, o funcionário do Banco Central, Ricardo Neis, 47 anos, alegará legítima defesa dele e de seu filho de 15 anos como motivo para atropelar dezenas de ciclistas e ferir pelo menos oito deles.
Conforme seu advogado, Luís Fernando Coimbra Albino, o motorista decidiu se apresentar à tarde para afirmar que investiu contra os ciclistas após se sentir ameaçado por supostos golpes contra seu Golf preto.
— Ele (o motorista) me disse assim "eu vi uma brecha e fugi. Eles iam virar meu carro''.
Ele se sentiu acuado, agiu para proteger seu filho que estava no carro — defende o advogado.
Questionado se viu as imagens que mostram o momento do atropelamento coletivo, Albino sustenta que os vídeos são incompletos:
— As imagens são fortes, mas mostram apenas a partir de um determinado momento, quando já havia se iniciado a confusão. Não mostram as agressões que o levaram a fugir.
Zero Hora localizou, ontem à tarde, o adolescente que acompanhava o pai no carro no momento do incidente. Ele afirmou que uma discussão antecedeu o atropelamento. Segundo ele, seu pai tentou fugir dos manifestantes.
— Não foram eles (os ciclistas) que começaram (a discutir), meu pai foi um pouquinho antes. Só que aí começaram a bater a fu no carro. Aí, depois que se entenderam, três caras ficaram na frente do carro trancando só ele, só ele.
Neis seguiu do bairro Cidade Baixa para a Zona Leste, onde deixou o filho na casa de sua ex—companheira e mãe do adolescente.
— Tudo começou com ciclistas que até aparecem nas imagens. Eles quebraram os vidros, bateram no carro. Ele buzinou e saiu, só porque tinha uma criança, meu filho de 15 anos, junto. Não botou por cima, senão tinha matado todo mundo. Ele fugiu das agressões — afirmou ela.
Depois de largar o filho, o condutor seguiu até a Rua Manoel José Fernandes, bairro Aparício Borges, onde o veículo foi abandonado. Até ontem, os contatos entre ele e o advogado foram intermediados pela ex—mulher. Segundo o advogado, ele não teria se apresentado ainda devido ao seu estado emocional:
— Eu estava fora e fui até a Capital para conversar com ele, que ainda está abalado com o que aconteceu. Ele vai colaborar com a investigação.
pois é covarde e filho que mente, mas logo veremos a cara do covarde e do seu filho.
ResponderExcluirisso pra mim é 171, mesmo que de fato isso tivesse ocorrido, um erro não justifica outro!
ResponderExcluira criança de 15 anos tava protegida pelo para-brisa do carro, e os ciclistas? tinham um airbeg na bicicleta? concorde meu amigo, vc queria machucar eles ...
E se foram 3 ciclistas que, de fato, bloquearam o caminho, por que os outros 12 tiveram que pagar também?
Argumentos muito vagos.
Infelizmente, não vai acontecer nada com o condutor do carro mesmo.
ResponderExcluirEstamos no país da impunidade, o cara joga o carro em cima de uma multidão de ciclista e continua solto, para amanhã fazer o mesmo, e incentivar os outros a fazer o mesmo, todo mundo sabendo sempre que eles podem sair atropelando os outros livremente, que nada vai acontecer.
Essa é a nossa realidade.
que nada ele esta certo mesmo...carro é no meio da rua...e para os demais existe a faixa de pedestre fora isso perimetro veicular...ta certo, mesmo essas merdas desses ciclistas nao sabem o que passa com cada um e fica fazendo sua manifestaçoes as pessoas nao tem nada a ver com isso... eu ja fiz isso na epoca da copa do mundo e te falo faria novamente...é lei amigo...se eu for atropelado fora da faixa nao tenho nenhuma proteçao
ResponderExcluirLugar de ciclista é na ciclovia e não no meio da rua
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