Em seu famoso livro “Homens são de Marte, Mulheres são de Vênus”, John Gray sustenta que o comportamento já vem codificado nos cromossomas: homens se retiram para “suas cavernas” para resolverem problemas, enquanto mulheres “se reúnem e conversam abertamente”. Mulheres adoram fazer contatos, se relacionar, perguntar, responder. Mulheres costumam ir ao médico com mais freqüência que homens. Cuidado: nem todas as mulheres são assim, e quando se trata de saúde, 82% das mulheres sentem-se desconfortáveis para discutir o assunto com familiares e amigos. Por motivos variados, também não procuram imediatamente o médico para conversar. Diante da necessidade da troca de informações, surgiu então uma forma alternativa de comunicação, a Internet, oferecendo um canal impessoal e ilimitado de consultas. O assunto saúde está aumentando a cada dia sua participação na internet, visto que o “Dr Google” atende seus pacientes com uma presteza de dar inveja à qualquer médico. Entretanto, fica devendo no quesito eficiência, pois a maioria dos sites e assuntos postados na internet não possui uma veracidade comprovada dos fatos, nem uma atualização constante, o que constitui um perigo iminente. Navegar buscando relacionar sintomas com diagnóstico e tratamento é um procedimento que está se tornando usual na web, mas que para leigos em medicina, tem um risco enorme de erro. Afinal de contas, junto a uma grande mulher, sempre existe uma ótima oportunidade de sucesso. Enfim, não sejam apenas mais uma gota no oceano onde as mulheres navegam, sejam as águas límpidas onde elas vão querer mergulhar. |
"O que tem fome e te rouba o último pedaço de pão, chama-o teu inimigo... Mas não saltas ao pescoço do teu ladrão que nunca teve fome." Bertolt Brecht
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