A Associação Brasileira de Agroecologia (aba-agroecologia) formalizou uma resposta à reportagem sobre o tema dos agrotóxicos publicada na revista VEJA (edição de 04 de janeiro/2012). Leia na íntegra essa reposta e divulgue.
É interessante perceber na primeira resposta de um “especialista” (pag. 84), o qual a revista não deixa claro de quem se trata, que ao tentar defender o uso do termo “defensivo agrícola” no lugar de “agrotóxico”, ele afirma que substâncias venenosas eram “colocadas no mercado sem pesquisa suficiente sobre suas propriedades e seus efeitos, e usadas de forma indiscriminada”. A afirmação deve ter passado despercebida pela edição, pois não é de interesse da revista e dos seus patrocinadores difundir essa ideia.
Cabe ressaltar, também, que essa prática de liberar no meio ambiente e para o consumo humano substâncias perigosas sem estudos suficientes ainda é muito utilizada. No caso das sementes transgênicas também tem se verificado essa prática. A pressão para as liberações acontecem, principalmente, por parte das empresas transnacionais produtoras de agrotóxicos e proprietárias dos laboratórios de biotecnologia. As cobaias acabam sendo nós mesmos.
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