Fabricante desenvolveu plataforma para suportar treinamentos em regiões que sofrem escassez de mão de obra. ONU e OMS são idealizadoras do projetono Saúde Web
Em parceria com as Organizações das Nações Unidas (ONU) e Organização Mundial de Saúde (OMS), a Intel treinará, até 2015, um milhão de trabalhadores da área de saúde. A fabricante fornecerá ferramentas e conteúdo para ajudar no treinamento. O projeto, de US$ 40 bilhões, visa combater a carência de profissionais em regiões como sudeste asiático, sul da Ásia, América Central e Latina, entre outros.
Dentre os oito objetivos de desenvolvimento do milênio da ONU, três são focados na área da saúde: mortalidade infantil, fazer com que os bebês vivam além dos cinco anos de idade; saúde materna, evitar mortes durante o parto; doenças infecciosas, combatendo a aids e malária. O montante previsto para financiar a iniciativa é de US$ 40 bilhões. Setor privado e Organizações Não Governamentais (ONGs) e agências de desenvolvimento como, por exemplo, a USAID e a Fundação Bill & Melinda Gates, são os mantenedores.
“Acreditamos que se você tiver profissionais de saúde mais bem treinados, especialmente nesses países que têm carência de trabalhadores, eles conseguirão fornecer cuidados melhores, isso se traduzirá em mais saúde para mulheres e crianças. E a outra coisa que eu noto é que o setor privado realmente precisa exercer um papel maior nisso”, afirma o diretor global de Saúde da Intel, Mike Gann.
A estratégia da Intel é selar parcerias público-privadas para garantir a sustentabilidade das atividades. “Nós ajudaremos a tornar os computadores e a banda larga mais acessíveis. E, por último, vamos criar uma plataforma para treinamentos”, explica Gann. O conteúdo, em geral, será provido por instituições de ensino locais.
A plataforma funciona tanto online quanto offline. “Se você estiver em um local remoto, sem 3G ou um satélite, poderá acessar as aulas, desde que tenha um computador e energia elétrica. Se você é uma parteira, você terá informações sobre como ajudar nos partos, nutrição, higiene, etc”, conta Gann.
O primeiro País em que a Intel implantará o projeto será o Sri Lanka, com cerca de 100 mil profissionais na área de saúde. A Intel entrará com a plataforma e uma empresa de hardware fornecerá equipamentos e outra de telecomunicações proverá a conectividade.
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