Aquela famosa marchinha da Copa de 1958, na Suécia ( A Copa do Mundo é nossa/ Com brasileiro, não há quem possa... ), ganhou uma versão na comissão especial da Lei Geral da Copa, por causa da provável autorização de bebida alcoólica nos estádios no Mundial de 14, no Brasil.
Diz assim: O copo do mundo é nosso/Com brasileiro, não há quem possa... Faz sentido.
Aliás...
O jogo decisivo sobre a Lei Seca ou não nos estádios será quarta, no plenário da Câmara.
A Fifa e sua patrocinadora Budweiser são favoritas, mas há chance de zebra.
Comentário: Parece surreal. O álcool está envolvido em mais de 70% dos acidentes com vítimas, em praticamente 90% dos casos de violência interpessoal, idem nos casos de violência doméstica.
Daí o país move montanhas, enfrenta uma guerra civil contra os fabricantes de droga (álcool é droga, é 'droga lícita', mas é droga) e aprova uma legislação avançada proibindo o consumo de álcool nos estádios.
Uma vitória da sociedade brasileira.
Deveria servir de exemplo a outros países e seus 'hooligans'.
Mas não, a FIFA (entidade que congrega os quadrilheiros que comandam o futebol) mancomunada com os seus parceiros multi-transnacionais produtores de cerveja resolve bater o pé.
Uma dúzia de vira-latas serviçais com DNA de colonizados no Congresso Nacional bota o rabo no meio das pernas e sai correndo para mudar a lei.
Abaixo os interesses da sociedade brasileira!
Viva os corsários trans-multinacionais!
Tô vexado!
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