Categoria vai protestar nos dias 21 e 22. Caso não negocie com o governo as questões salariais, pode parar por tempo indeterminado
Por: Lauany Rosa, da Rede Brasil Atual
São Paulo – Os trabalhadores no setor de saúde de São Paulo decidiram hoje (15), em assembleia realizada pelo Sindicato dos Trabalhadores da Saúde Pública do Estado de São Paulo (SindSaúde-SP), que vão parar por 48 horas, nos próximos dias 21 e 22. A categoria quer que o governo respeite a data-base (1º de março) e negocie as reivindicações salariais. A direção do sindicato reúne-se amanhã (16) para organizar a greve. Caso a paralisação não atinja o objetivo, os trabalhadores podem parar por tempo indeterminado.
Os profissionais vão iniciar manifestação em frente à secretaria estadual, no Jardim Paulista, na zona sul, e seguir em passeata até a Secretaria de Gestão Pública, na região central, onde se reunirão com representantes dos órgãos para reivindicar melhores condições de trabalho. Entre as principais exigências, estão aumento salarial de 28%; reajuste do vale-refeição de R$ 4 para R$ 25 e a regulamentação da jornada de 30 horas para todos os funcionários da área.
“O governo já determinou aumento no salário de 7%, mas os trabalhadores têm uma perda histórica nos últimos anos em torno de 28%", afirmou o secretário-geral do SindSaúde, Helcio Marcelino. Os trabalhadores também cobram o aumento do registro de trabalhadores e o fim das privatizações no setor. Segundo Marcelino, no ano passado a Secretária de Gestão Pública cortou o adicional de insalubridade. “Eles cortaram o benefício sem se preocupar com os riscos a que os trabalhadores estão suscetíveis”, disse.
A Secretaria da Saúde informou que haverá encontro com os diretores do sindicato na próxima semana para estabelecer um calendário de negociações, antes da data marcada para a paralisação.
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