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sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Sobre as delícias do capitalismo e do seu filhote dileto, o neoliberalismo

Deu na Carta Capital

ALEMANHA (o país do "Jênios" conduzindo a crise da Zona do Euro)

A diferença de patrimônio entre os ricos e os pobres na Alemanha está aumentando. Dez por cento das famílias alemãs detêm mais da metade do patrimônio no país. Essas conclusões são uma prévia do Relatório da Pobreza e da Riqueza, organizado pelo governo. A oposição quer, por isso, a reintrodução da taxa sobre grandes fortunas e o aumento do imposto de renda para os mais ricos.

Com base em dados de 2008, o estudo elaborado pelo Ministério do Trabalho diz que 10% dos domicílios alemães detêm 53% do total da riqueza do país. Em 1998, essa proporção era de 45%.

Por outro lado, 50% dos domicílios alemães detêm apenas 1% da riqueza – há dez anos, eram 4%. De 2007 a 2012, mesmo com a crise financeira, o patrimônio privado aumentou em 1,4 trilhão de euros.


BRASIL (da política econômica "desastrosa" segundo Mirian Leitão, Sardemberg Alvaro Botox seus seguidores ortodoxos e heterodoxos)

Segundo o Pnad

Distância entre pobres e ricos no Brasil diminui

A diferença entre os estratos mais alto e mais baixo caiu, sobretudo no Centro-Oeste e no Nordeste

Rendimento do trabalhador brasileiro cresce e distância entre pobres e ricos diminui

O rendimento médio mensal real do trabalhador brasileiro cresceu 8,3% entre 2009 e 2011. Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios 2011 (Pnad), divulgada nesta sexta-feira 21 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o valor chegou a 1.345 por mês.

Os maiores aumentos no rendimento foram registrados nas regiões Nordeste (10,7%) e Centro-Oeste (10,6%), sendo esta última a que concentra o maior valor do país: 1.624 reais. Já a Nordeste, apesar do crescimento, continuou sendo a que apresenta o pior rendimento médio: 910 reais.

Além disso, segundo a Pnad, os rendimentos registraram maior crescimento entre os mais pobres. A parcela dos 10% mais pobres da população teve o maior aumento (29,2%), enquanto o 1% mais rico teve 4,3% de crescimento.

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