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quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Governo amplia lista de medicamentos ofertados no SUS

Paula Laboissière - Agência Brasil




  

Brasília - Portarias publicadas hoje (4) no Diário Oficial da União ampliam a lista de medicamentos ofertados pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Entre os destaques estão a biotina, indicada para o tratamento de pessoas com deficiência de biotinidase (falta de vitamina H), e o clobetasol, recomendado contra a psoríase (doença de pele).

O Ministério da Saúde informou que o clobetasol é uma nova opção de tratamento para pacientes com psoríase moderada (que tenham mais de 10% da pele comprometida). O remédio será ofertado em duas formas: pomada e xampu. A doença atinge cerca de 2% da população brasileira e aproximadamente 80% dos pacientes afetados podem ser tratados com medicamentos tópicos (usados sobre a pele).

Algumas secretarias estaduais de Saúde, de acordo com a pasta, disponibilizam mais quatro medicamentos para o tratamento tópico da psoríase: dexametasona, ácido salicílico, alcatrão e calcipotriol, que agem na melhora das lesões cutâneas. Para os casos mais graves da doença (artrite psoriásica), o SUS oferta sete opções de tratamento (adalimumabe, etanercepte, infliximabe, ciclosporina, metotrexato, sulfassalazina e leflunomida), em 13 diferentes apresentações.

No caso da biotina, o ministério informou que o remédio é considerado a primeira opção de tratamento para pacientes com deficiência de vitamina H. Os sintomas da doença incluem perda de força muscular, sonolência, convulsões e falta de equilíbrio. A estimativa é cerca de 3,2 mil pessoas sofram de biotinidase no Brasil.

Além do clobetasol e da biotina, o SUS vai passar a oferecer remédios que ampliam a linha de cuidados a três diferentes patologias: sildenafila, para o tratamento de esclerose sistêmica; tacrolimo, para síndrome nefrótica primária; e naproxeno, para espondilite ancilosante.

Os medicamentos serão estarão disponíveis em hospitais e unidades básicas de saúde em um prazo máximo de 180 dias. As inclusões devem gerar um impacto de R$ 7 milhões no orçamento para assistência farmacêutica básica de 2013.


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