na FSP
Após 25 dias de funcionamento, o plantão judicial para agilizar a internação de dependentes químicos registrou apenas 17 internações involuntárias e nenhum caso de internação compulsória, informou nesta terça-feira o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB).
O programa iniciado no dia 21 de janeiro acontece no Cratod (Centro de Referência de Álcool, Tabaco e Outras Drogas do Estado), no bairro do Bom Retiro.
No lugar, além de funcionários ligados a área da saúde, há um juiz, um promotor e um integrante da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) para definir a necessidade de internação.
A internação compulsória está prevista na lei de psiquiatria. Para que ela ocorra é necessário que um médico assine um documento indicando que o usuário precisa ser internado, mesmo contra a vontade. A Justiça então decide se isso deve ou não ser feito.
Já a internação involuntária é entendida para os casos que contam com a vontade da família, mas não do dependente.
De acordo com Alckmin, o plantão judicial registrou 274 internações, sendo que 257 foram voluntárias.
O governo afirma que a procura no centro subiu de 30 consultas semanais para cerca de 60 diárias.
"A demanda é muito grande. O Brasil infelizmente é o maior consumidor de crack do mundo", disse Alckmin, que participou hoje da entrega de 20 leitos para o tratamento de dependentes químicos.
O governo paulista diz contar com 910 leitos atualmente. Segundo Alckmin, a meta é entregar mais de 1.200 leitos até o final de seu governo.
Nesses 25 dias, Alckmin afirma que foram feitas mais de 10 mil orientações por telefones e 2.160 acolhimentos.
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