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sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Quarta-feira (06/02), foi o Dia Internacional da Tolerância Zero contra a Mutilação Genital Feminina


Mesmo com recuo, 30 milhões de meninas correm risco de mutilação genital


Algumas das consequências na saúde são problemas urinários, infecções, infertilidade e complicações no parto.  Anualmente, três milhões de meninas são vítimas da mutilação genital por questões religiosas ou culturais
De São Paulo, da Radioagência NP, Daniele Silveira.
(1’36” / 378 Kb) - Cerca de 30 milhões de meninas com menos de 15 anos correm risco de sofrer mutilação genital (MGF). De acordo com dados do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) divulgados na última quarta-feira (06), Dia Internacional da Tolerância Zero contra a Mutilação Genital Feminina, essa prática tem diminuído, mas há ainda um grande número de garotas vulneráveis ao procedimento.
Nos 29 países da África e do Oriente Médio onde a prática está concentrada, o índice de garotas com idade entre 15 e 19 anos que foram mutiladas é de 36%. Entre as mulheres de 45 a 49 anos, a estimativa é de 53%.
Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), ao menos 120 milhões de garotas e mulheres sofreram mutilação genital nesses 29 países. Desse total, 92 milhões vivem na África.  Anualmente, três milhões de meninas são vítimas da mutilação genital por questões religiosas ou culturais.
As mulheres vítimas dessa prática podem ter graves consequências na saúde, como problemas urinários, infecções, infertilidade e complicações no parto.
Desde 2008 (quando foi implantado o Programa Conjunto do Fundo de População das Nações Unidas e do UNICEF para a mutilação genital feminina/excisão), cerca de 10 mil comunidades de 15 países renunciaram à prática. No ano passado, 1.775 comunidades da África declararam publicamente o compromisso em acabar com o procedimento.

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