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quinta-feira, 6 de junho de 2013

Ministério da Saúde e entidades médicas criam Grupo de Trabalho sobre carreira profissional

Ministro Padilha e representantes do CFM, Fenam e AMB se reúnem para debater sobre soluções para preencher os vazios assistenciais em áreas carentes de médicos no Brasil

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, recebeu, nesta quarta-feira (5), em seu gabinete, as principais entidades médicas brasileiras para um diálogo sobre o trabalho dos médicos no Brasil e os programas de atração de médicos para áreas carentes destes profissionais. Ao final da reunião, o ministro e os representantes do Conselho Federal de Medicina (CFM), da Federação Nacional dos Médicos (Fenam) e da Associação Médica Brasileira (AMB) decidiram criar um Grupo de Trabalho sobre carreira médica. Participaram do encontro o presidente do CFM, Roberto Luiz d´Ávila, o vice-presidente do CFM, Carlos Vital Tavares Corrêa Lima, o presidente da Fenam, Geraldo Ferreira, o diretor da Fenan, Jorge Luiz do Amaral e o presidente da AMB, Florentino Cardoso.
“Convidei as entidades para que detalhassem melhor suas propostas. E as propostas apresentadas aqui não são excludentes às iniciativas do ministério”, afirmou Padilha. Durante o encontro, o grupo conversou sobre médicos estrangeiros, Programa de Valorização da Atenção Básica (Provab), formação dos médicos no Brasil, condições de trabalho e carreira profissional.
As entidades deixaram claro que não são contra a vinda de médicos estrangeiros para trabalhar no Sistema Único de Saúde (SUS). “Não somos contra médicos de qualquer lugar. Queremos é que venham bons profissionais”, esclareceu Cardoso.
O ministro reforçou que quer apostar nos intercâmbios entre países para atração de médicos em programas específicos com autorizações específicas. Paralelamente, quer expandir as vagas de residência médica. “Já definimos que vamos abrir 4 mil novas vagas de residência com recursos da Saúde até 2014. E a meta é ter vagas de residência para 100% dos médicos que se formam.”

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