O Conselho Municipal de Saúde de Curitiba aprovou uma moção de apoio ao Superintendente de Atenção da SMS Curitiba, Alan Diório e de repúdio a todas as agressões que este vem sofrendo nos últimos dias pela imprensa do Paraná e os familiares e amigos do recém-nato Davi que faleceu na última sexta-feira, em uma das UPAs de Curitiba.
Respeito sobremaneira e me solidarizo com a dor da família. mas fiquei muito feliz com a iniciativa do Conselho.
Alan é um homem integro e um profissional da saúde comprometido com a melhoria do SUS aqui em Curitiba. Ele está sendo responsabilizado de forma indevida pelos acontecimentos. Ele não teve atuação direta nenhuma nos fatos, não teve responsabilidade pela falta de vagas e está sofrendo ataques baixos que atingem a sua vida pessoal.
A falta de acesso aos leitos de UTI tem ocorrido em todo o estado do Paraná.
Quando falo em FALTA DE ACESSO, estou me referindo aos números divulgados pela secretaria estadual de saúde que afirma que temos leitos de UTI suficientes para pediatria.
Se existem os leitos e as crianças que deles precisam não estão sendo atendidas, o buraco é bem mais embaixo do que fulanizar a culpa. Basta perguntar para qualquer gestor do SUS de qualquer um dos 399 municípios do Paraná.
Sistematicamente gestores da Região Metropolitana de Curitiba tentam leitos no hospital Waldemar Monastier (que é do estado e fica em Campo Largo) e tem a vaga negada.
Nem por isso aqueles que negam a vaga - assim como aqueles que deveriam providenciar o acesso às vagas - são execrados publicamente.
Segundo informações, o menino que faleceu vinha sendo acompanhado por médicos e serviços privados. Segundo as mesmas fontes, não haviam registros dele nos sistemas da SMS Curitiba.
No entanto, quando se abriu uma vaga em hospital privado, este pediu R$ 65 mil reais de depósito para receber a criança. Um absurdo! Isto é proibido por lei! Exigir caução para atender uma criança com risco de vida! Não se pode exigir tal coisa de uma família em desespero!
Mas quanto a isso, ninguém fala nada. Eu sequer sei o nome do hospital que fez a exigência absurda.
Acho justo que qualquer cidadão brasileiro se manifeste pela melhoria dos serviços de saúde (públicos e privados). É absolutamente necessário e desejável que falhas sejam apontadas e medidas de aprimoramento sejam efetivadas.
O que não pode é "fulanizar" a culpa.
Todo o meu apoio e solidariedade ao Dr. Alan Diório.
Total apoio ao ALAN, ao SUS e a todos os trabalhadores na área de saúde que cotidianamente as vezes em condições adversas lutam pela vida. Nem sempre se ganha! Lamentável a morte do bebê, prematuro,que naum havia tomado ainda a vacina QUE DEVERIA TER SIDO DISPONIBILIZADO EM TEMPO HABIL pelo Estado, que foi parar na rede SUS porque o HOSPITAL do convênio (VITA) queria um cheque caução de 65 mil, que a Central da Regulação (Estado) NÃO TINHA VAGA NA UTI infantil..... Aqui no Lapaquistão (onde tudo acontece as avessas), enfrentamos na segunda feira a perda de uma criança que entrou na UPA com uma importante crise respiratória...infelizmente apenas de todos os esforços de uma jovem e competente equipe a criança veio a óbito.... A UPA e seus profissionais estão sendo execrados -isso sem falar na gestão..... COm o inverno que promete ser daqueles, aumenta o risco de doenças respiratórias ,esta semana mais duas crianças atendidas na UPA necessitando de hospitais/UTI e vaga que é bom nada !!
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