Londrina - Na esteira das paralisações de servidores das universidades, professores da rede pública e docentes universitários, mais de 700 servidores técnicos do Hospital Universitário da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) votarão em assembleia marcada para amanhã o indicativo de greve aprovado para o próximo dia 19.
A expectativa do Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos do Ensino Superior do Oeste do Paraná (Sinteoeste) é que a greve seja aprovada. A presidente da entidade, Gracy Kelly Boursheid, disse que a retirada da exclusão do quinquênio e anuênio do pacote de medidas do Governo Estadual que iria a votação ontem na Assembleia Legislativa, bem como a proposta de parcelamento do 1/3 de férias, foram medidas tomadas pelo Governo Estadual de forma a "desmobilizar" os movimentos grevistas do funcionalismo. "Não tem como aceitar esse pacote", afirmou.
Os 180 servidores da saúde do HU da Unioeste também vão parar a partir de amanhã, assim como os cerca de 150 servidores da 10ª Regional de Saúde, com base em Cascavel, e mais 80 funcionários do Hemocentro de Cascavel.
A categoria aderiu ao indicativo votado na assembleia realizada no último sábado pelo Sindicato dos Trabalhadores e Servidores Públicos Estaduais dos Serviços de Saúde e Previdência do Paraná (SindSaúde). "A gente vê as medidas do governo como uma afronta aos nossos direitos e conquistas de longa data. Há uma ideologia do governo para sucatear o serviço público do Estado", disse o diretor executivo da regional de Cascavel do SindSaúde, Rodrigo Allan Barcella.
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