no Extra
Sete homens foram presos e duas Ferraris, apreendidas, além de cerca de R$ 500 mil em espécie, joias, relógios e documentos, na manhã desta quarta-feira, pela operação “Ilha Fiscal”. Deflagrada pela Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e de Inquéritos Especiais (Draco/IE), em auxílio ao Grupo de Atuação Integrada na Saúde e a Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI) do Ministério Público do Estado do Rio (MPRJ), a ação tem o objetivo de cumprir nove mandados de prisão e 25 de busca e apreensão.
Os carros foram apreendidos num condomínio na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio. Os presos são suspeitos de integrar uma quadrilha acusada de fraudar mais de R$ 48 milhões em recursos públicos por meio de contratos da Organização Social Biotech Humanas com o município do Rio de Janeiro.
A operação teve origem a partir de denúncia ajuizada pelo MPRJ contra 37 pessoas que integram a OS, responsável por gerenciar os Hospitais Municipais Pedro II e Ronaldo Gazolla. Os acusados foram denunciados pelos crimes de peculato e falsidade em organização criminosa. De acordo com a investigação, foram realizadas inúmeras compras superfaturadas e pagamentos por serviços não prestados, sempre a cargo de pessoas ligadas ao esquema que, assim, possibilitavam o retorno do dinheiro aos dirigentes da BIOTECH após saques milionários em espécie.
Cerca de 85 agentes, sendo 20 policiais da Draco, participam da operação. De acordo com o delegado titular da Draco, Alexandre Herdy, a operação vem contribuir no combate a "máfia da saúde", que além de lesar o governo, corrompe a gestão pública e afeta o atendimento à população. Até o momento, sete acusados foram presos. Foram apreendidos ainda dinheiro em espécie, joias, relógios, carros e documentos.
Foto: Divulgação/Philippe Lima/SESEG
Ferrari foi apreendida durante a operação 'Ilha Fiscal' Foto: Divulgação/Philippe Lima/SESEG
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