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segunda-feira, 5 de março de 2018

As mudanças suspeitíssimas no segundo escalão do Ministério da Saúde

O ministro Barros, em atitude altamente suspeita (tendo em vista que está deixando a pasta), trocou o comando da Fundo Nacional de Saúde. 

Colocou um apaniguado seu,  Márcio Reinaldo Dias Moreira, ex-prefeito de Sete Lagoas (MG), no cargo de subsecretário de planejamento e orçamento do Ministério da Saúde. 

A idéia escancarada é a de manter o controle sobre o orçamento do MS (coisa de R$ 180 bi/ano) independente de quem venha a assumir a cadeira. Acontece que é uma temeridade colocar uma grana deste tamanho sob comando de um funcionário que "não atende aos pré-requisitos exigidos na 'Lei Ficha Limpa'" O Sr Márcio Reinaldo Dias Moreira é ficha-suja, foi condenado pela Justiça Eleitoral... 

Tem recomendação contrária à nomeação do Conselho Nacional de Saúde.  

Instituições como Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABSC), Associação Nacional do Ministério Público de Contas (ANMPC), Centro Brasileiro de Estudos de Saúde (Cebes), Associação da Auditoria de Controle do Tribunal de Contas da União (AUD-TCU), Confederação Nacional dos Servidores Públicos (CNSP), Associação Nacional dos Auditores de Controle Externo dos Tribunais de Contas do Brasil (ANTC), dentre outras, assinam o documento.(*)

Daí, sai matéria esclarecedora sobre a questão no blog da Andréia Sadi: 

"Temer e PP discutem 'notável' para o Ministério da Saúde que aceite manter segundo escalão


A justificativa oficial dos parlamentares do PP é a de que, se o novo ministro trocar toda a equipe, a começar pelo secretário-executivo, o ministério não conseguirá concluir iniciativas que estão em andamento na área até o fim do ano.
Mas, nos bastidores, aliados de Temer admitem ao blog que o PP não quer perder o controle da máquina, principalmente em um ano eleitoral."

Tá de bom tamanho, ou precisa desenhar?
*Com informações da  1ª CNVS

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