OS PLANOS POPULARES DE TRUMP
via Outra Saúde
Uma nova regra do governo [dos EEUU] abre caminho para a venda de planos e seguros de saúde que não estão em conformidade com o Afrordable Care Act (o Obamacare, baseado no acesso aos serviços via planos subsidiados pelo governo). E eles serão ainda menos... digamos, seguros. Hoje já existe a possibilidade de fazer planos restritos por períodos limitados, de até três meses - segundo o New York Times, era para ser um 'paliativo'. Agora, esse período vai ser de um ano, podendo se estender até três anos. Esses planos têm menor cobertura e, ao contrário dos tradicionais, não recebem subsídios do governo, sendo totalmente pagos pelos beneficiários.
Defensores dos consumidores, médicos, hospitais e até algumas companhias de seguros reclamaram. A crítica principal é a de eles não protegerem adequadamente as pessoas, mas também há preocupação de que gente mais saudável (e que hoje paga muito caro) vai migrar dos planos tradicionais para estes, desestabilizando o mercado. E - algo que o próprio governo reconhece - isso deve aumentar os custos dos planos individuais. Mas como os individuais é que são subsidiados, os gastos federais aumentariam...
Aliás, essa semana aconteceu algo inusitado nos EUA. Uma pesquisa foi encomendada pelos irmãos Koch (que se dedicam, entre outras coisas, a fomentar grupos de extrema-direita) para mostrar o quanto sairia caro oferecer saúde para todos, como pretende Bernie Sanders com a proposta do 'Medicare for All'. Só que o estudo mostrou que na real haveria uma economia de nada menos de US$ 2 trilhões ao longo de 10 anos, porque o foco seria em saúde preventiva, que é mais barata e evita problemas. Em vídeo, Sanders ironizou e agradeceu aos Koch.
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