Ministério da Saúde vai investir R$ 193 milhões em unidades de emergência
Agência Brasil
Para agilizar o atendimento de emergência e reduzir as filas dos hospitais, o Ministério da Saúde anunciou nesta sexta-feira que vai criar em todo o país 126 UPAs (Unidades de Pronto-Atendimento), com um custo de R$ 193 milhões. O serviço funcionará 24 horas, inclusive, aos finais de semana, quando os postos de saúde não abrem. "Essa é a lógica que vai mudar radicalmente o atendimento em saúde no país", disse o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, ao apresentar as medidas no Rio de Janeiro. Ele acrescentou que os investimentos começarão a ser feitos ainda este ano e que, até o final de 2010, as 374 unidades devem ser construídas no país. De acordo com o ministério, o governo federal vai financiar os procedimentos de baixa e média complexidades e a construção de três tipos de unidades. Como contrapartida, os Estados devem remunerar os profissionais. As unidades serão implantadas em cidades com mais de 50 mil habitantes e baixo IDH (Índice de Desenvolvimento Humano). O objetivo da emergência é desafogar os hospitais da rede e complementar o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência). Cerca de 70% dos casos atendidos nos hospitais do SUS (Sistema Único de Saúde) poderão ser tratados nas UPAs. Nas unidades, os pacientes serão avaliados e poderão ficar em observação por até dois dias. Depois, se for o caso, transferidos para um hospital. Dos três tipos de unidade, a mais simples, com cinco a oito leitos e dois médicos, terá capacidade para atender 150 pacientes. A mais completa poderá atender até 450 pacientes e terá entre 13 e 20 leitos. Todas as unidades terão sala de estabilização de pacientes, consultórios de pediatria, clínica médica, odontologia, ortopedia, laboratório clínico, além de sala de raio X, gesso, sutura, medicação e nebulização.
Comentário: Qualquer semelhança com o modelo da US 24 h de Curitiba, NÃO é mera coincidência. Talvez o ministro devesse fazer uma visitinha in loco, mas... tem que ser de surpresa! Em alguma US 24 h "modelo", digamos assim... tipo Sítio Cercado na Sexta Feira às 19 horas. Daí ele vai se convencer que não há Unidade de Emergência que seja viável se a Atenção Primária não for resolutiva. Este papo de atender o usuário no episódio agudo, de forma assistemática e descontínua, sendo que quase 100% dos casos atendidos são de patologias que mereceriam ser acompanhadas adequadamente (diabetes, hipertensão, doença mental, alcoolismo, doença pulmonar obstrutiva) é entrar em canoa comprovadamente furada
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