Hoje tivemos a abertura do Encontro Nacional do Controle em Defesa do SUS. Falas muito boas e consistentes na mesa de abertura. Mas a Conferência principal... foi mágica! João Paulo Bisol, ex senador da República fez uma verdadeira oração de louvor ao SUS. Resgatou a história recente de nosso país, desde a efervescência cultural dos anos 50 que foi abortada (ou quase) pela “redentora” de 64, até as recordações da constituinte, da enorme mobilização popular que culminou com o SUS. Entre várias citações de autores e correntes filosóficas, destacou a viagem da humanidade na procura da produção da verdade. E, de maneira taxativa, definiu que o advento do SUS propiciou a criação do “mais fabuloso mecanismo de produção da verdade do nosso planeta”. Foi mais além ao sentenciar que a luta pela preservação do SUS é maior que o SUS, pois é a luta pela preservação de um Estado que comporte o SUS: “Estado mínimo é Estado sem o SUS”.
Para exemplificar, relatou a trajetória de um monge em busca do Nirvana, que eu tentei reproduzir no outro post. Foi aplaudido de pé.
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