Hospital já solicitou a Sesa a ampliação do espaço com pelo menos mais 11 vagas. Atualmente, há 11 leitos disponíveis
GAZETA DO POVOA mãe do vendedor Maxi Shong foi baleada em um assalto em Cidade do Leste. Ela ficou cinco dias internada em um hospital no Paraguai, mas a família não tinha dinheiro para pagar pelo atendimento. Num ato de desespero, o filho alugou uma ambulância e trouxe a mãe para o Hospital Municipal de Foz. O problema é que não havia vaga na UTI e a vinda da paciente não havia sido autorizada pela direção do hospital.
Nesta quarta-feira (12), dia da transferência, havia seis pessoas esperando uma vaga na UTI. Como medida de emergência, quatro pacientes estavam em uma sala equipada com aparelhos da unidade de terapia intensiva. Os outros dois ficaram em leitos improvisados esperando o atendimento.
Segundo Roberto Almeida, diretor do hospital, a ampliação do espaço já foi solicitada àSecretaria de Estado da Saúde (Sesa). Com o atendimento do pronto-socorro, o hospital estima que a necessidade seja de mais 11 leitos. A Sesa está avaliando esse pedido de credenciamento, além de mais verbas e equipamentos para ampliação da UTI. Todo mês são repassados R$ 400 mil para o município, sendo R$ 100 mil do Sistema Único de Saúde (SUS) e R$ 300 mil do governo estadual. Cada leito da UTI custa em média 30 mil por mês.
Além do Hospital Municipal, só o Hospital Costa Cavalcanti é credenciado para atender pacientes do SUS, mas o serviço só é oferecido quando há leitos sobrando.
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