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quarta-feira, 12 de maio de 2010

Marina Silva diz que volta ao Senado para aprovar projeto ficha limpa


Pré-candidata anunciou intenção em seu perfil no Twitter. Texto aprovado pela Câmara proíbe por 8 anos a candidatura condenados na Justiça


G1/GLOBO.COMA pré-candidata do PV à Presidência da República Marina Silva anunciou nesta quarta-feira (12) que pretende participar da votação do projeto ficha limpa no Senado. "O projeto Ficha Limpa, que havia sido protelado, foi aprovado na Câmara. Agora vai para o Senado e estarei lá para votar", escreveu nesta manhã.
Câmara aprovou ontem o projeto. A proposição segue agora para análise do Senado Federal
O projeto surgiu da iniciativa popular do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE).Foram reunidas mais de 1,6 milhões de assinaturas em favor da proposta, que chegou ao Congresso em setembro do ano passado. O texto segue agora para o Senado Federal.
O texto aprovado pela Câmara proíbe por oito anos a candidatura de políticos condenados na Justiça em decisão colegiada –tomada por vários juízes ou desembargadores–, mesmo que o trâmite do processo não tenha sido concluído no Judiciário. Este tipo de decisão acontece geralmente na segunda instância ou no caso de pessoas com foro privilegiado.
Licença e pré-candidatura
A senadora Marina Silva encaminhou em 29 de abril requerimento à Mesa Diretora do Senado pedindo licença de suas atividades, sem ônus para o Senado, até dia de 17 de junho.
Ela alegou que diante das diversas tarefas que lhe foram confiadas pelo partido, "como a reestruturação programática da legenda e a elaboração de um plano de governo com vistas à disputa eleitoral", ela decidiu se licenciar temporariamente do Senado, "mas consciente de que poderá retornar à Casa, a qualquer momento, antes da data estabelecida, se isso for importante para a defesa dos interesses nacionais", afirmou nota divulgada pela assessoria da senadora.
Segundo a Agência Estado, o PV pretende fazer do lançamento da pré-campanha de Marina Silva à Presidência no próximo domingo, no município carioca de Nova Iguaçu, um contraponto às estratégias eleitorais do PSDB e PT.

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