por Jorge Solla
Enquanto deputados, senadores tentavam manter os vetos da presidente Dilma Rousseff a medidas que aumentam os gastos públicos – o que acalmaria as especulações e reduziria a cotação do dólar –, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), aproveitou o momento para tentar mais uma vez garantir o financiamento empresarial de campanha.
Como? Com chantagem e manobra. Só permitiria o uso do plenário da Câmara para a sessão do Congresso Nacional, caso fosse colocado na pauta de votações também o veto da presidente ao financiamento empresarial, que estava presente na reforma política. Tentou manobrar com a economia do país numa última tentativa de manter regras eleitorais de financiamento privado que lhe fizeram o todo poderoso deputado que é hoje. Não conseguirá!
A decisão da presidente somente seguiu a compreensão do Supremo Tribunal Federal, que entendeu ser inconstitucional empresa dar dinheiro a políticos. O ministro Luiz Fux foi preciso.
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