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RIO - O número de cesarianas no Brasil representa 43% dos partos no país, índice considerado alto e distante do ideal recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que aponta o parto normal como opção mais saudável para a mãe e o bebê. De acordo com a organização, as cesarianas deveriam se limitar a situações de risco. Para a OMS, o percentual máximo aceitável para a cesariana é de 15% do total de partos.
Embora mais arriscado para a saúde da mulher e da criança, segundo os médicos, os partos cesáreos são mais comuns entre as mulheres mais instruídas, alcançando 70% entre as mães com mais de 12 anos de estudo e 80% dos partos feitos pelos planos de saúde. No sistema público de saúde, as cesáreas são 26% dos partos, ainda acima dos 15% recomendados pela Organização Mundial de Saúde.
Os dados, apresentados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), constam da publicação Indicadores Sociodemográficos e de Saúde no Brasil. Segundo o documento, nas regiões Sul e Sudeste foram realizados, percentualmente, o maior número de cesarianas, em 2006. Na Região Norte, foi registrado o menor percentual de cesarianas.
Segundo a Federação Brasileira de Associações de Ginecologia e Obstetrícia, os dois tipos de parto apresentam vantagens e desvantagens e a opção por um determinado procedimento deve ser da gestante.
– O parto normal tem a vantagem da recuperação mais rápida, da mulher não precisa voltar para tirar os pontos e pela facilidade para a amamentação – explicou o médio Olímpio Barbosa de Morais. – A cesárea previne a ruptura do períneo e outros problemas urinários, principalmente para mulheres com mais de um filho – completou.
O obstetra, presidente da comissão de assistência ao parto da federação, diz que o número sugerido pela OMS está obsoleto.
– As cesarianas não implicam risco de vida para as mulheres. Quem morre, hoje, de cesárea, são as mulheres negras e indígenas, que são mal assistidas – destacou.
COMENTÁRIO: Dar à luz ou - por outra - PARIR um filhote, é uma função normal e fisiológica de qualquer animal, racional ou não. Não consigo entender, e muito menos aceitar, que a raça humana insista em trazer à vida os seus descendentes no ambiente de um centro cirúrgico, com gorros, máscaras e luvas de latex... e sangue; lâminas cortando a pele, e sangue; pinças esgarçando as fibras uterinas, e sangue; sondas aspirando as vias aéreas do bebê tomadas por líquido que deveria ter sido expelido durante a passagem pelo canal do parto, e sangue...
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